A bela e sensual jovem Arminda - conto erótico da série "Sr. Pereira, o Canalizador"
Aviso: Conteúdo que pode ferir sensibilidades feridas e barreiras de controlo parental. Barreiras de controlo parental? Bem. Adiante. Não aconselhável a menores de 18 anos, sem consultarem os pais. De preferência consultem-nos num dia em que estes estejam bem dispostos, tenham comido um bom cozido ao almoço com um vinho rústico-carrascão lá da terra que normalmente provoca uns gases que em círculo familiar dão origem a umas gargalhadas bem dispostas e descontraídas.
A bela e sensual jovem Arminda, desesperava naquela soalheira manhã de Inverno aguardando a chegada do canalizador. Não, ela não suportava mais o incómodo daquela arreliante torneira e seus efeitos especiais medonhos. Tinha o seu parceiro, Anselmo, emigrado para o Uzbequistão, para se encontrar a si próprio, segundo ele dizia, fazia agora um ano. Desde então, nunca mais tivera paz, de espírito, sendo assaltada constantemente por sonhos eróticos. Muitos deles eram pesadelos, entre os quais num deles estava a ser violada por um anão com hálito a sushi estragado. Na outra noite sonhara que estava a casar com um ovo de codorniz, mas que ele não aparecera. A humilhação e os olhos postos nela fizeram-na desesperar por acordar.
Toca o telemóvel e Arminda atende-o do modo mais sensual e libidinoso que pôde arranjar - da última vez que o fez conseguiu ganhar um três no Totoloto.
- Toue! - gritava o canalizador do outro lado.
- Sim... - retorquiu Arminda, calorosamente.
- Qual era mesmo o seu problema menina?
- É a torneira do lavatório, Sr. Pereira. Faz um ping-ping incomodativo quando estou a fechá-la.
- hmmmm... Mas depois continua?
- Credo, Sr. Pereira. Isso seria horrível! Parece até filme de terror! É um ping-ping assim... intimidante. Como gotas de chuva a cair num dia melancólico e com uma personagem feminina de um filme do Manoel de Oliveira do lado de dentro de uma janela a fitá-las num silêncio eterno.
- Estou a ber! tou a ber o que é! É melhor nem mexer nisso agora, menina! Ainda onte fui cumpore um chubeiro a uma sinhora ali na Areosa... um chubeiro que deitaba a auga de uma maneira que fazia lembrar um poema da Adília Lopes. Tibe lá o dia inteiro!...
- Pois venha, então, Sr.Pereira. - massajando o peito. - A minha intuição feminina diz-me que passará aqui também um dia inteiro.
Toca a campainha, e o robe de Arminda esvoaçou sala fora até esta graciosamente abrir a porta. Um homem de cerca de 50 anos, estatura meã e entroncado entra espavorido casa adentro.
- Buns deias! - atirou de forma máscula Sr.Pereira, pousando na mesa sua mala com as ferramentas. - Atum qual é truneira?
- Calma, Sr. Pereira! - dirije-se a ele meneando as ancas. - Deixe-me limpar-lhe esse suor e a ajudá-lo a relaxar!
Toca o telemóvel e Arminda atende-o do modo mais sensual e libidinoso que pôde arranjar - da última vez que o fez conseguiu ganhar um três no Totoloto.
- Toue! - gritava o canalizador do outro lado.
- Sim... - retorquiu Arminda, calorosamente.
- Qual era mesmo o seu problema menina?
- É a torneira do lavatório, Sr. Pereira. Faz um ping-ping incomodativo quando estou a fechá-la.
- hmmmm... Mas depois continua?
- Credo, Sr. Pereira. Isso seria horrível! Parece até filme de terror! É um ping-ping assim... intimidante. Como gotas de chuva a cair num dia melancólico e com uma personagem feminina de um filme do Manoel de Oliveira do lado de dentro de uma janela a fitá-las num silêncio eterno.
- Estou a ber! tou a ber o que é! É melhor nem mexer nisso agora, menina! Ainda onte fui cumpore um chubeiro a uma sinhora ali na Areosa... um chubeiro que deitaba a auga de uma maneira que fazia lembrar um poema da Adília Lopes. Tibe lá o dia inteiro!...
- Pois venha, então, Sr.Pereira. - massajando o peito. - A minha intuição feminina diz-me que passará aqui também um dia inteiro.
Toca a campainha, e o robe de Arminda esvoaçou sala fora até esta graciosamente abrir a porta. Um homem de cerca de 50 anos, estatura meã e entroncado entra espavorido casa adentro.
- Buns deias! - atirou de forma máscula Sr.Pereira, pousando na mesa sua mala com as ferramentas. - Atum qual é truneira?
- Calma, Sr. Pereira! - dirije-se a ele meneando as ancas. - Deixe-me limpar-lhe esse suor e a ajudá-lo a relaxar!
O sr. Pereira sentou-se e cruzou as mãos sobre as pernas. Arminda pegou-lhe no dedo mindinho da mão direita.
- Ai, que unhaca tão bonita! - exclamou ela.
- Pois! isto, menina, é melhor que um canebete suíço!
"É um instrumento essencial prà higiene diária, dá prà pesca, ajuda-me a desaparafusar os parafusos mais teimosos, enfim..."
-Estou vendo - dizia ela enquanto acariciava a unhaca e respectiva vistosa ponta preta.
- Não, menina - afastando com a sua mão a mão carinhosa dela. - É melhor não mexer munto, porque... Isto começa a crecer, a crecer...
- O dedo?!
-Sim. Parece incríbil, mas é berdade! Foi na guerra da Guiné. Num acidente fiquei sem os genitais, mas conseguiram fazer um implante aqui no dedo. E hoje em dia é que eu uso. Ecepto pra mijar...
- Que máximo!!
- Diz o meu piscólogo, que isto no fundo é muito freudiano! A passagem da zona genital para a área táctil não é mais que a concretização de reminiscências de infância, na qual houve repressão na altura em que a zona mais erógena era na mão.
- Xiii. Eu de Física Quântica não percebo nada, mas sabe que a minha zona genital também não é na vagina??
O sorriso trocista de Sr.Pereira, após a referência de Arminda à física quântica, desapareceu ao ouvir as últimas palavras.
- Atom onde é?
- No ouvido - Apontou ela timidamente para o ouvido direito.
- só num?
- Sim. E chega! É que dá cá uma comichão! Ai! E estou a ficar...
Nisto salta para o colo dele que pareceia atrapalhado com o facto de o seu dedo mindinho cada vez inchar mais. Arminda encosta a cabeça no ombro dele e Sr. Pereira com o mindinho inflamado acaricia o lóbulo da orelha dela, que soltava gritos de prazer e excitação. Num ápice ele faz a primeira penetração, à que se segue a segunda e depois outras mais num ritmo crescente e mais ofegante. Os gritos de prazer deles são audíveis em todo o prédio e ela afasta o cabelo da zona da orelha para o deixar mais à vontade. Ele agora quase não sentia a mão de tanto enfiar o dedo no ouvido dela. O ritmo começa a diminuir mas sem perder o ímpeto contundente das penetrações. Até que por fim param e ela se levanta e lhe dá um kleenex para ele limpar o dedo.
- Ai menina! Há quanto tempo não apanhaba assim uma orelhinha!
- Ai, Sr.Pereira! Esse dedo! Essa unhaca! Que maravilhas fazem!
-Bem. Acho que já num bou ter tempo de cumpore a truneira. Aliás, o mal dela é um bocado assinhe prò depressibo. A menina falou-me de janela num dia de chuba... Personagem do Manel de Ulibeira...
- Deixe isso para um outro dia - Agarrando-se ferozmente a ele, e agora falando entre dentes. - Mas, breve. Amanhã!
- Sim! Amanhã podemos tentar sexo oral.
- Isso! Isso! Essa unhaca na minha boca. Ai!!... E nas narinas! Hmmmm!
- Bem menina. A minha bida num é isto. Tenho d'ir trabalhar. Ali no bloco em frente há uma senhora, cuja sanita expele folhas de um almanaque trotskista e apontamentos manuscritos do Althusser.
- Oh, coitada! Vá lá!
Ele ao abrir a porta da rua, vira-se para trás e com um sorriso malicioso levanta a mão e agita o dedo mindinho da unhaca. Arminda arrepiou de desejo.
As visitas seguintes do Sr. Pereira e seus dotes viris unhacais serão desenvolvidos em futuros contos.
Sem comentários:
Enviar um comentário